NOSSOS DISTINTIVOS
Integração e Membros da Igreja
Cremos na importância de servir ao corpo de Cristo oferecendo caminhos claros para que as pessoas possam iniciar e desenvolver relacionamentos saudáveis dentro da igreja. Valorizamos um plano intencional para que cada interessado desfrute de vínculos espirituais e edificantes na comunidade. A membresia da igreja é fruto natural de quem cresce em Cristo e compreende o valor de servir ao Senhor colocando seus dons a serviço dos outros na igreja local.
Batismo e Ceia
Batismo e Ceia do Senhor são as duas ordenanças instituídas na igreja. Acreditamos que o batismo cristão, por imersão em água, é uma identificação pública com Jesus Cristo em Sua morte, sepultamento e ressurreição. Embora não seja requisito para a salvação, é um mandamento dirigido a todos os crentes e restrito a eles (Mateus 28:19–20; Atos 2:38, 41; Atos 18:8). As Escrituras mostram que o batismo acontece após a pessoa receber o perdão dos pecados ao aceitar a Cristo. As águas do batismo simbolizam nossa morte, sepultamento e ressurreição para uma nova vida em Cristo (Colossenses 2:12; 2 Coríntios 5:17; Romanos 6:1–4).
A Ceia do Senhor é a lembrança da morte de Cristo, celebrada pelos crentes, um memorial do corpo partido e do sangue derramado do Salvador. Deve ser precedida por autoexame e confissão (Atos 4:13; Romanos 6:3–6; 1 Coríntios 11:20–29).
Dons Espirituais
Cremos que o Espírito Santo continua a conceder dons espirituais a todos os seguidores de Jesus, visando edificar a igreja local (Romanos 12:6–8; 1 Coríntios 12; Efésios 4:11). Entendemos que o ofício apostólico e profético, no sentido do Novo Testamento, cumpriu seu papel histórico, mas todos os demais dons continuam em vigor, manifestando-se em diferentes contextos. Assim, celebramos toda manifestação genuína do Espírito que esteja em conformidade com a definição e a ordem bíblica (1 Coríntios 11–14; 1 Tessalonicenses 5:19–21). A equipe pastoral assume a responsabilidade de zelar pela ordem e pelo uso adequado dos dons em cada reunião (1 Coríntios 14:40; 1 Pedro 5:1–5). Buscamos viver a diversidade conduzida pelo Espírito sob a autoridade da Palavra, mantendo a unidade do Espírito no vínculo da paz (Efésios 4:3).
Filosofia de Plantação de Igrejas
A igreja existe para glorificar a Deus cumprindo a Grande Comissão no espírito do Grande Mandamento (Mateus 28:19–20; Mateus 22:37–38). Isso se cumpre quando discípulos são feitos, amadurecem e refletem a vida de Cristo. Deus é glorificado quando manifestamos Sua presença e fazemos Sua obra (2 Timóteo 2:2; 1 Coríntios 10:31). Por isso, reconhecemos o valor de multiplicar o alcance do evangelho por meio da plantação de novas igrejas e da cooperação com igrejas que compartilham da mesma fé.
Filosofia de Aconselhamento
Cremos que o Senhor transforma vidas pelo poder das Escrituras e da oração. Ele também usa aqueles que ministram Sua Palavra ao exortar, corrigir, animar e consolar, conduzindo outros à piedade. Não é necessária nenhuma “nova” explicação da condição humana além da revelada por Deus em Sua Palavra. Quando teorias humanas são colocadas no mesmo nível das Escrituras, há o risco de diminuir a suficiência de Deus e Sua verdade (Colossenses 2:8–10). Somente Ele pode explicar as causas mais profundas do comportamento humano e oferecer soluções que conduzem à verdadeira vida abundante (2 Pedro 1:3; 1 Timóteo 4:7).
O chamado de todo cristão é tornar-se cada vez mais parecido com Cristo e viver o Grande Mandamento de amá-Lo de todo coração, alma, mente e forças (Romanos 8:29; 1 João 3:2; Deuteronômio 6:5; Marcos 12:30). Assim, ao aprender e aplicar a Palavra, o cristão amadurece e pode ajudar outros a amadurecerem também (2 Timóteo 2:2).
Criação, Evolução e Soberania de Deus
Cremos que Deus criou o universo em seis dias literais de 24 horas e que antes dEle nada existia (Gênesis 1; Hebreus 11:3). Ele criou todas as coisas para manifestar Sua glória, sabedoria e poder (Isaías 43:7; Salmo 19:1–2). Rejeitamos a teoria da evolução naturalista, afirmando que Deus criou pessoalmente Adão e Eva como seres humanos completos (Gênesis 1:26–27). A queda trouxe pecado e morte a toda humanidade, mas a obra redentora de Cristo oferece vida eterna (Romanos 5:18–19).
Segurança Eterna do Crente
Cremos que a salvação é obra de Deus, fruto de Sua graça, e que todo aquele que nasce de novo está eternamente seguro em Cristo (Efésios 2:8–9; João 10:27–29). Boas obras e obediência não garantem a salvação, mas são evidências da fé genuína. O Espírito Santo é o selo da nossa herança eterna (Efésios 1:13–14). Nada pode separar o crente do amor de Deus (Romanos 8:38–39).
Santificação e Maturidade
Discípulos maduros vivem em adoração, comunhão e serviço a Cristo. O crescimento espiritual resulta em uma relação mais profunda com o Senhor e em líderes que multiplicam caráter piedoso em outros (Colossenses 1:28; 2 Timóteo 2:2). Deus concedeu dons a todos os membros da igreja para que se ministrem mutuamente, e não apenas através de um pequeno grupo de líderes (Efésios 4:11–12).
Guerra Espiritual
Satanás e seus demônios se opõem ao povo de Deus, mas Cristo já conquistou a vitória final (1 João 4:4; Apocalipse 20:10). A Escritura nos ensina a resistir com humildade, aplicando a verdade da Palavra, perdoando, orando e permanecendo firmes na fé (Tiago 4:7–8; Efésios 6:11–20).
Suficiência das Escrituras
Cremos na inspiração verbal e plena das Escrituras, inerrantes em seus originais e autoridade final para fé e prática (2 Timóteo 3:16; Isaías 40:8). Elas são suficientes para instruir e orientar em todas as áreas da vida.
Mulheres no Ministério
Afirmamos o papel essencial das mulheres no avanço da igreja local. Todas as funções de liderança estão abertas às mulheres, exceto aquelas que a Escritura claramente reserva aos homens no exercício da autoridade pastoral e no ensino doutrinário sobre eles (1 Timóteo 2:12; 3:1–2). Reconhecemos igualdade em valor diante de Deus, ainda que com papéis distintos.
Adoração
O propósito supremo da humanidade é glorificar a Deus (Deuteronômio 6:5; Mateus 22:37). A adoração envolve louvor, oração, gratidão e entrega total (Romanos 12:1). Buscamos adorar em espírito e em verdade, exaltando a Cristo, unindo vozes em cânticos e preparando o coração para a Palavra (João 4:23–24). Valorizamos tanto expressões contemporâneas quanto elementos tradicionais que honram nossa herança na fé, sempre buscando excelência, pois Deus é digno do nosso melhor.