Ao analisar as circunstâncias da vida, verificamos que há um hiato infinito que separa a nossa conduta da santidade de Deus. Percebemos que não merecemos o favor divino, pois analisamos as circunstâncias com nossa régua de justiça. Somado a isso, olhamos para a cruz sob a ótica da ira de Deus derramada sobre alguém que não merecia estar naquela condição. Não podemos negar que não merecemos o favor de Deus, no entanto, abdicar desse direito é negar a bondade, misericórdia e amor do Senhor pelo Seu povo.
A partir de João 6.37-40, perceberemos que Jesus jamais rejeita os seus.
35Jesus respondeu: Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim jamais terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede. 36Porém eu já disse que vocês não crêem, embora estejam me vendo. 37Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora. 38Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, mas a vontade daquele que me enviou. 39E a vontade de quem me enviou é esta: que eu não perca nenhum de todos os
que ele me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia. 40De fato, a vontade de meu Pai é que todo aquele que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
Não podemos resistir à vontade do Pai, ou seja, se a vontade do Pai é nos enviar para o Filho, não há nada que podemos fazer para negar esse chamado. Basta-nos contemplar a obra de Cristo.
Preferimos chafurdar no chiqueiro com os porcos do que, celebrar com vestes brancas a pureza da obra sacrificial de Cristo na Cruz.
Você caminha angustiado, pois entende que não merece o favor do Senhor, saiba: Cristo não rejeita os seus. Alegre-se diante dessa verdade, seja livre para ser santo, uma vez que seus atos jamais receberão a confiança do Senhor.
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